quinta-feira, 21 de maio de 2015

TRANSFORMAR A ESCOLA





As tecnologias de informação e comunicação (TIC) são hoje uma realidade nas escolas. Na verdade, não faz sentido o aluno, através do seu telemóvel, tablet ou computador, estar constantemente em contacto com o mundo, aceder aos mais variados assuntos, utilizar as múltiplas funcionalidades dos mesmos, fora da escola e esta não fazer uso destes recursos de uma maneira educacional. A questão que se coloca é esta: em que medida o uso destes equipamentos pode proporcionar um novo modelo de ensino e de aprendizagem?
Ora, na Bélgica, no âmbito da União Europeia e nos Estados Unidos surgiram já laboratórios que tentam suscitar as mudanças que estas tecnologias proporcionam. A associação European Schoolnet, criada pelos ministros da Educação da U.E., procura encorajar as escolas a optimizar as TIC. Esta associação tem vários projectos em curso, em diferentes campos, todos eles, porém, tentando encontrar novas formas de aprender e de ensinar.
A título exemplificativo, indica-se um projecto que está em desenvolvimento, o Creative Classrooms Lab e que pretende responder, entre outras, à questão: será que investir em programas de computador se torna eficiente e tem sentido quando está a assistir-se à entrada em massa, no mercado, dos tablets? Que conselhos dar às escolas que pretendam adquirir esses tipos de equipamentos?
Por outro lado, no Future Classroom Lab, ainda no European Schoolnet, procuram encontrar-se novas maneiras de gerir os espaços na sala de aula em que a sala tradicional dá lugar a um espaço aberto com cinco zonas adaptadas às actividades de recolha de informação, seu tratamento, comunicação, divulgação e debate e produção multimédia.
Por sua vez, no projecto TEAL, no MIT, em Boston, nas salas existem várias mesas redondas, todas equipadas com computadores, ficando o professor no centro da sala, como recurso, enquanto que os estudantes trabalham em grupo e se ensinam uns aos outros.

A transformação da escola é uma exigência da sociedade! 

                                       Mário Freire