Ao vogar no
mar da vida,
mãos ao leme
do destino,
se a mim
próprio me confino,
nunca a rota
é garantida.
É meu norte
a convicção,
sua estrela
a evidência
que a divina
Providência
apontara de
antemão.
Ir ao leme
do veleiro
é mister, a
tempo inteiro,
sem qualquer
abdicação.
De mim
próprio timoneiro?
É verdade,
mas, primeiro,
do Céu vem a
direcção.
João d’Alcor