quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

UMA ECONOMIA ECOLÓGICA



Desde a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20, vêm-se registando alguns progressos no combate à pobreza e à prevenção da degradação ambiental. Mais pessoas têm acesso à água, à educação e aos cuidados de saúde e, desde então, vários milhões de pessoas conseguiram transpor o limiar de “um dólar por dia”.
Não obstante, subsistem ainda grandes desafios. Cerca de 1,6 mil milhões de pessoas, a maioria no sul da Ásia e na África subsariana, continuam a viver em situações de pobreza extrema, um sexto da população mundial sofre de subnutrição grave, os recursos naturais escasseiam (60% estão a ser utilizados de forma não sustentável) e as emissões de gases com efeito de estufa estão a aumentar. Além disso, a perspectiva de uma população mundial de nove mil milhões de habitantes em 2050, a urbanização crescente, a crise económica, bem como os padrões de consumo e produção actuais, constituem pressões adicionais sobre o ambiente e sobre os recursos naturais (finitos).
A União Europeia tem salientado, com insistência, a importância de uma gestão sustentável dos recursos e do capital natural, em particular nos países em desenvolvimento, já que estes são instrumentos cruciais no combate à pobreza. Estes países são os primeiros a ser afectados pelas alterações climáticas e pela degradação ambiental, uma vez que as cheias, as secas e outros desastres naturais minam os esforços realizados com vista ao seu desenvolvimento económico e social.
A União Europeia propõe-se promover uma experiência cooperativa global em sectores chave, tais como a água, a agricultura, a pesca, a silvicultura, a energia, etc., e desse modo contribuir para restaurar os recursos naturais e os ecossistemas.

                                  FNeves