domingo, 7 de outubro de 2012

QUALIDADE E EFICIÊNCIA DOS SISTEMAS DE ENSINO


Os sistemas de ensino e de formação vêm sendo fortemente criticados tanto pelos jovens como pelos educadores. Em particular, os jovens sublinham o facto de existirem numerosos obstáculos económicos e sociais que dificultam o acesso a um ensino de qualidade.
            Vários países procederam a reformas fundamentais do seu sistema escolar melhorando, por exemplo, o acesso da população em geral à Internet e aos recursos multimédia. Desse modo, os jovens poderão adquirir as competências que lhes permitem aceder à informação, ser cidadãos activos e responsáveis e integrar-se na sociedade e no mundo do trabalho. Será necessário utilizar a ferramenta multimédia, os métodos clássicos de ensino teórico e de trabalho em casa, combinando tudo isso com a prática profissional. A educação deverá ser plural e oferecer um amplo leque de métodos e modos de aquisição das competências e instrumentos necessários à formação ao longo da vida.
As escolas devem estar abertas às exigências económicas e sociais do mundo em que vivemos, assim como às questões europeias; deverão promover a participação dos alunos na sua própria educação e permitir e incentivar a participação e a democracia (por exemplo, proporcionando a possibilidade de avaliar os professores).
Hoje em dia, considera-se que as insuficiências da escola não podem ser imputadas apenas aos docentes ou aos estabelecimentos de ensino em si mesmos mas, também, ao sistema educativo no seu conjunto. Este depende da cooperação de três agentes: família, sociedade e escola.
Os professores são apenas um dos elementos do sistema escolar e as suas funções só podem ser avaliadas num contexto social, político e institucional mais lato. No entanto, seria desejável que beneficiassem de formação de melhor qualidade e de condições de trabalho mais favoráveis, situações essas que, em Portugal, se têm vindo a degradar.

                                                                   FNeves