Pôr a mão na consciência,
qual um monstro a domar,
visto em termos de vivência,
não é fácil de aceitar.
Consciência é, sim, ela
nossa voz interior
que de facto interpela
qual um bom despertador.
Moralismo é, com frequência,
uma estranha prepotência,
gládio em riste, a amedrontar.
Pôs-nos Deus, no coração,
suave e clara, a distinção
entre amar e não amar.