segunda-feira, 13 de agosto de 2012

CIDADE


Ingressando na cidade,
que o ar puro, em seu espaço,
mais e mais se torne escasso,
faz-me pena, na verdade.

Vou ver nela, assim eu sonho,
não mais tráfico embuchado,
mas verdura em todo o lado,
gente calma, de ar risonho,

 grandes parques de lazer,
não mais turbas a correr,
de transportes, quanto baste.

Entre o campo e a cidade
estou certo que não há-de
 mais haver um tal contraste.

                                      João d’Alcor