Uma prenda de guardar
foi o meu caleidoscópio.
Já falei com ele eu próprio,
em criança, a perguntar:
Não será que o Pai do Céu
foi em ti que s’inspirou
para o mundo que criou
e que expôs, assim, ao léu?
Já o dei. Com ele não brinco.
Mas contemplo o céu aberto,
vendo Deus, de mim tão perto,
que lhe digo, e com afinco:
Belo rosto que Tu tens...
Infinitos parabéns!