quinta-feira, 18 de agosto de 2011

A PAZ


Sendo a Paz tão nobre e bela,
quão distante se afigura...
É que tantos falam dela,
mas com balas à cintura.

Nem com tréguas, nem com pactos
se demonstra o que é a Paz.
Rezam actas, provam factos
quanto isso é tão fugaz.

Fazer pazes porque não?
Mas três letras em cartaz
não são tudo o que convém.

Em resumo e conclusão:
Vera Paz em nós se faz.
                     Da premissa o mais provém.

                                           João d’Alcor