Tsunami devastador
traz à mente uma questão:
Porque assim, oh Deus do amor,
há tamanha provação?
Faço eu minha a alheia dor
e onde a tua compaixão?
Se há mistério, por favor,
porque ofusca ele a razão?
Que ouves o brado não duvido.
Fé me deste que leva a crer
seres de facto compassivo.
Te pergunto, comovido:
Cristo é Deus e humano ser.
Far-te-á isto a Ti cativo?